Estou com Marcela, hoje, há exatamente oito anos e meio. Nos conhecemos na faculdade e nos apaixonamos loucamente logo de cara. Tínhamos um relacionamento perfeito, sem brigas, sem problemas, sem conflitos. Deixamos até mesmo de frequentar festas e farras da faculdade apenas para mantermos o namoro firme e longe de intrigas. Sempre fui fiel à ela e ela sempre se demonstrou muito fiel à mim. Por ela ser aluna de educação física e possuir o corpo que qualquer homem gostaria de estar em cima, era muito comum a minha preocupação com as investidas de outros caras em cima dela, mas sempre assisti os
marmanjões saírem com o rabo entre as pernas após ela mostrar sua aliança de compromisso para todos eles. Mas entenda que não digo que ela tem um corpo que qualquer homem gostaria de estar em cima para enfeitar a história. Ela não é sarada, não é uma Panicat com os peitões enormes e a bunda exageradamente grande e empinada. É apenas o tipo de mulher que tira o fôlego do homem, apesar de ser baixinha e magra. Tem as coxas firmes, grossas na medida certa, o peito médio e perfeitamente redondo, a barriguinha com a curva de um violão, cabelos castanhos até pouco abaixo do ombro, olhos castanhos-esverdeados.
No meio do meu curso, sai de casa e comprei meu próprio apartamento e meu próprio carro. Arranjei um bom emprego em uma firma de design e programação e, mais do que nunca, nosso namoro estava saudável e feliz. Talvez pelo fato que não precisávamos mais transar em uma cama velha, ao lado do quarto dos meus pais e com meu irmão batendo na porta para jogar vídeo game. Ela praticamente passou a morar comigo pois passava grande parte da semana em casa e só passava um ou dois dias em casa para fazer uma média com a mãe.
Foi quando no começo de 2008, após uma briga feia com a minha mãe, meu pai me pediu para passar alguns dias em casa enquanto as coisas nãos esfriavam. Eu, que passava grande parte do dia na rua, não me importei nem um pouco. Além do mais, meu pai sempre foi uma excelente companhia e o considerava um grande amigo. Claro que, por morar em um apartamento de um quarto só, Marcela se sentiu um pouco incomodada em ficar sozinha com ele no apartamento, mas não por nada pessoal. Aliás, os dois sempre se deram muito bem. Mas ela sentia que ele precisava ficar sozinho, no seu canto e com sua privacidade, naqueles dias de reflexão (Minha mãe havia descoberto que ele estava tendo um caso com a secretária que era trinta e oito anos mais nova que ele).
Marcela ainda vinha me visitar durante a semana e passava os fins de semana em casa, já que eu também estava lá, então sempre nos reuníamos na sala para assistir um filme ou jogar conversa fora. Meu pai e ela pareciam amigos de infância, tendo até mesmo apelidos engraçados como “Velhote” e “Barbie-falsificada”.
Em um Sábado, após uma festa que Marcela e eu fomos, chegamos em casa e encontramos meu pai bebendo na cozinha com um amigo dele. Seu nome era Pedro, mas todos o chamavam de “Alemão”. Alemão é um cara esquisito, meio quieto demais e sempre com um olhar sinistro para cima das pessoas, mas é um cara super bacana. No dia estava muito calor e Marcela estava apenas com um shortinho jeans bem curto e uma blusinha decotada. Não precisava de muito esforço para ver que os dois comeram minha namorada com os olhos.
Cumprimentamos os dois, mas Marcela um pouco de longe, apenas acenando com a mão. Talvez tenha se sentido acuada pelos olhares ou tenha apenas desejado proporcionar aos velhos um pouco mais daquela bela visão.
– Bom filho, não vamos ficar aqui te atrapalhando. Vocês provavelmente vão querer assistir alguma coisa, então o Alemão e eu vamos ficar lá na cozinha.
Apenas concordei com a cabeça e ele saíram com suas latinhas de cerveja e continuando o assunto sobre carros. Marcela se sentou do meu lado, um pouco tímida ainda, mas preferi não comentar nada. Trocaria umas palavras com meu pai mais tarde sobre o assunto, afinal, foi um momento um tanto embaraçoso.
Assistimos um filme e, no segundo comercial, Marcela diz:
– Amor, você podia fazer uma pipoquinha para a gente, né?
– Boa ideia!
Levantei e fui até a cozinha. Mas quando cheguei na soleira da porta, vi que os dois estavam cochichando. Resolvi parar e escutar:
– Caralho Arnaldo, mas a sua nora é gostosa demais!
– Você não viu quando ela acorda só com uma camiseta e nada por baixo.
– Nossa, eu não aguentaria. Ou bateria uma punheta na frente dela ou passava a rola.
– Tá louco?! Se meu filho pega, ele me mata!
– Mas você não sente vontade?
– Ah, sentir eu sinto, né? Mas não tenho coragem.
– Para com isso! Aposto que ela deve ser bem safada. O tipo que se você chegar chegando, ela já tira seu pau pra fora e cai de boca.
– Melhor você parar de falar dela porque se não vou lá na sala agora e como ela de tudo quanto é jeito.
– E eu vou junto ajudar!
Os dois caíram na gargalhada. Aproveitei a risada e entrei na cozinha, fingindo que nada havia acontecido. Ainda entrei no assunto que eles usaram para disfarçar, comentando sobre política, futebol e coisas aleatórias. Mas, por dentro, eu ainda tentava processar o que acabava de ouvir. Meu pai, que sempre foi tão amigo meu e sempre tão carinhoso com Marcela, dizendo aquele tipo de coisa? Seu amigo tudo bem, pois nunca esperaria nada mais dele. Mas logo meu pai?! Me senti mais traído por ele do que pela ideia de minha namorada sendo dividida por dois homens. Mas ignorei o ciúmes e continuei fazendo a pipoca.
Mas aí Marcela apareceu na cozinha.
Os dois na hora ficaram quietos e olharam para ela com o suor escorrendo pela testa. Ela veio até mim e me abraçou, perguntando sobre a demora da pipoca, mas meus olhos estavam atentos é nos volumes que cresciam na bermuda dos dois.
– Tá quase pronta, amor! Fica lá na sala que já levo para você.
Ela me deu um beijinho, se serviu de um copo de refrigerante e deixou a cozinha enquanto eu observava os dois marmanjos babando na linda bunda de minha namorada.
O silêncio pairou na cozinha por mais alguns minutos até que a pipoca ficou pronta e eu deixei os dois sozinhos para se masturbarem mentalmente com Marcela.
Não demorou muito e os dois saíram dizendo que iam no mercado comprar mais cerveja. Quando voltaram, o filme tinha acabado de terminar e Marcela estava em cima de mim, me dando um beijo na boca enquanto eu apertava sua bunda com as duas mãos. A porta de entrada se abriu e os dois tiveram uma visão privilegiada da bunda de Marcela, a qual havia sido desprotegida pela bermuda a qual que baixei. Ela rapidamente se levantou e se arrumou, ficando roxa de vergonha. Eu notei que os dois quase enfartaram, mas conseguiram disfarçar o suficiente para que ela esquecesse em pouco tempo o ocorrido.
– Olha o que trouxemos! – Anunciou meu pai –
Era uma garrafa de tequila, paixão que Marcela e eu compartilhávamos. Ela abriu um sorriso enorme junto comigo e eu só consegui dizer:
– Isso não vai prestar!
Logo começamos a beber e conversar na sala. Meu pai se manteve mais contido e evitava olhar para Marcela com outros olhos, mas Alemão não teve jeito. Só faltava tirar o pau pra fora e se masturbar ali mesmo, sem se importar com ninguém. E, para ser sincero, realmente achava provável que ele fosse fazer isso.
Marcela começou a ficar alta. Quando fica alta, fica calorenta e relaxada demais. Eu tentava ficar sóbrio para evitar justamente que acontecesse alguma coisa, mas estava difícil já que ela me obrigava a tomar uma dose sempre que ela tomava uma também.
– Pessoal, já volto! Vou trocar de roupa – Disse ela, levantando e indo até o quarto –
Achava que ela colocaria um pijama discreto ou algo cumprido, comportado. Mas quando vejo a minha mulher entrando na sala usando a bendita camiseta que meu pai contava ao amigo, meu coração quase explodiu de ciúmes. Era uma camiseta antiga que eu tinha com uma estampa com o símbolo do Led Zeppelin que realmente ficava espetacular naquele corpo. Se ela coçasse a cabeça, o braço levantaria a camiseta o suficiente para deixar metade de sua bunda para fora. Olhei para os dois e eles quase morriam com a visão.
Papo vai, papo vem. Bebida sai, bebida entra e, quando vi, estávamos todos bêbados, às três horas da manhã. Meu pai agora estava sentado do lado de Marcela e eu do outro. Na nossa frente, o Alemão se deliciava com a cena que estava se passando.
Qual cena estava se passando? Eu te digo qual.
Marcela estava tendo um ataque de risos enquanto meu pai contava como ele conseguiu comer a secretária dentro do banheiro da sala do chefe. De tanto rir, Marcela estava com as pernas abertas. Uma coxa em cima da perna do meu pai e a outro encostada na minha. E por quê o Alemão estava tão deliciado? Porque ela estava sem calcinha!
Me chamem de corno manso se quiserem, mas eu sei que aquilo não foi de propósito. Minha namorada sempre teve muita intimidade com meu pai, mas uma intimidade pura, quase que paterna. Ele mesmo já havia dito que a tinha como filha, já havia levado Marcela para passear no shopping e tudo mais. E quanto ao lance da calcinha era realmente por conta do calor. Ela odiava usar calcinha e sutiã em épocas quentes.
E por quê eu não parei aquilo tudo e a levei para o quarto? Três motivos. Um: Eu estava realmente bêbado. Dois: Eu não queria criar um constrangimento ali. Três: Aquilo, de alguma forma doentia e dolorosa, me excitava. Ver meu pai, agora com uma das mãos em cima da coxa nua de Marcela, enquanto seu amigo massageava o pau por cima da bermuda babando na boceta raspada de minha namorada, estava me fazendo sentir uma coisa estranha que eu não conseguia controlar.
– Você come todas as suas secretárias? – Ouvi Marcela perguntar –
– Por quê? Você quer ser minha secretária? – Respondeu meu pai –
Eu vi, em seus olhos, que ele não estava nem um pouco sóbrio. Estava em um estado tão alto que ele, talvez, nem lembrasse que eu estava ali.
– Pagando bem… – Disse Marcela, caindo na gargalhada –
Naquele momento eu achei que aquilo tudo iria virar um imenso bacanal. Eu seria corneado ali mesmo por dois velhos que queriam estuprar minha namorada diante dos meus olhos. Mas meu pai apenas riu, deu dois tapinhas na perna de Marcela e se levantou:
– Bom, acho que bebi demais. Acho que vou tomar um banho para cair na cama. Ou melhor, no sofá!
O Alemão entendeu a indireta e se levantou também, tentando disfarçar o volume que marcava sua calça.
– Vamos, eu te acompanho até a porta! – Disse meu pai ao amigo –
Quando eles saíram do apartamento, Marcela se virou para mim com o olhar cheio de tesão e disse:
– Você sabe como fico louca pra dar pra você quando bebo tequila, né?
– É por causa da tequila ou por causa da história do meu pai? – Disse eu, em tom de brincadeira –
Ela deu risada.
– Não se faça de bobo. Ele é com um pai pra mim!
Ela me pegou pela mão e me levou para o quarto, tirando a camisa ainda no corredor e jogando-a no corredor mesmo. Estava tão bêbado que nem me importei em recolhê-la.
Transamos loucamente por pelo menos umas duas horas. Duas horas tentando evitar a imagem de Marcela sendo o recheio de um sanduíche onde os pães eram meu pai e o Alemão. Aquilo me excitava tanto, ainda mais enquanto a fodia de quatro, que eu quase não conseguia evitar o gozo. Por fim, vencidos pelo cansaço, nos abraçamos e dormimos feito pedra.
Na manhã seguinte, quando fui ao banheiro dar a minha mijada matinal, vi que o cesto de roupas sujas tinha apenas uma peça dentro. De longe já sabia o que era. Quando a recolhi de dentro, constatei o incontestável: A camiseta de Marcela coberta por gozo.
Eu planejei a conversa com meu pai durante a semana toda. Fiquei preocupado com aquela situação, ainda mais com aqueles pensamentos e sentimentos esquisitos que vinha sentindo. Não conseguia aceitar o fetiche de ver meu pai e minha namorada transando. Ainda mais com aquele Alemão sujo e esquisito no meio. Mas sempre que chegava para falar com o velho, a coragem sumia e eu recuava.
Fevereiro chegou e minha mãe ainda estava decidida à se separar de meu pai. Nisso seu pedido para passar apenas alguns dias se tornou um pedido para ficar até encontrar um apartamento para ele. Eu, é claro, nunca deixaria meu pai na mão e aceitei de boa. Naquela altura do campeonato, eu já havia desistido de ter aquela conversa com ele e mal lembrava do possível fetiche que ele tinha por Marcela. Na verdade, eu não tinha nem tempo para pensar naquilo por conta da semana agitada que estava tendo no trabalho
Poucos dias antes, Marcela havia entrado em uma agência e ela passou a fazer alguns bicos como promotora em festas e eventos. Na semana de carnaval, ela foi designada para fazer propaganda de uma cerveja em um evento que iria acontecer bem perto da minha casa e, como a casa da mãe dela era longe, propus que ela, ao invés de voltar para casa, ficasse em meu apartamento mesmo já que que voltaríamos quase na mesma hora.
Porém, por conta de um erro de um programador, perdemos uma boa parte de um projeto muito importante em que estávamos trabalhando e tivemos que trabalhar dobrado para compensar o trabalho perdido e não atrasar na entrega. Foram dias de trabalho duro na empresa e, no dia do evento, liguei para Marcela um pouco antes da hora que ela sairia e disse:
– Amor, acho que vou chegar tarde hoje. A confusão com o projeto ainda tá pesada e a entrega é pra daqui a dois dias.
– Ah amor, e agora? – Perguntou ela, super preocupada – Tá tarde pra eu voltar sozinha e eu tô com essa roupa de puta que me deram aqui.
– Relaxa, amor! Pode ir pra casa que meu pai não vai ter morder. Além do mais, ele provavelmente vai sair porque é sexta feira. Ou vai encher a cara até cair de bêbado no sofá.
Ela relutou um pouco, mas por fim cedeu.
Uma hora depois meu chefe entrou na minha sala e me fez mostrar pra ele tudo o que tinha feito até então. Ele, como um bom chefe que sempre foi, colocou a mão em meu ombro e disse:
– Lucão, vai pra casa! Você já trabalhou demais nessa semana e eu não quero ser preso por escravizar funcionário meu.
Eu não estava em posição de questionar uma oferta daquelas. Estava realmente cansado e havia dormido pouco naquela semana, portanto aceitei logo de cara e fui embora. De tão animado e cansado que estava, nem me lembrei de avisar Marcela. Mas há males que vem para o bem.
Quando cheguei na garagem do prédio, vi o carro do meu pai estacionado na vaga de visitantes, mas não me importei. Apenas estacionei meu carro e subi. Mas quando cheguei na porta do meu apartamento e estava prestes a enfiar a chave no trinco, ouvi risadas vindo da sala.
– Você tá brincando, né?
– Não, Marcelinha, é sério. Eu não consigo mais segurar. Não tô me aguentando de tanta vontade.
Meu coração gelou e meu corpo travou por completo. Não queria acreditar que estava acontecendo.
Um silêncio momentâneo se instalou na sala e creio que tenha sido o tempo exato que Marcela levou para processar a informação que acabava de receber, já que ela perguntou pausadamente:
– Você? Você quer me comer?
– Mais do que tudo nesse mundo.
Meu pai sempre foi um cara galanteador, boa pinta. Tinha cinquenta e oito anos, mas tinha o físico atlético, o cabelo sedutoramente grisalho, o rosto bem desenhado. Tinha um jeito de seduzir qualquer um que ele quisesse e geralmente conseguia tirar qualquer coisa que fosse de seu interesse de suas vítimas. Meu coração parecia que ia explodir e meu pau ficou de pé na velocidade da luz.
– Mas Seu Arnaldo, como assim?! Eu sou a namorada do seu filho! E ele…
– Shh! Ele não precisa saber.
– Eu vou saber!
– E você vai gostar.
Mas um silêncio de poucos segundos.
– Eu não tô acreditando no que eu estou ouvindo – disse Marcela, rindo desconcertada –
Dei a volta no corredor correndo e fui até a porta de serviço. Para minha sorte, ela não estava trancada, por isso entrei com todo o cuidado do mundo. Ainda engatinhando para chegar até a porta da cozinha, onde eu poderia ver e ouvir tudo o que acontecia, podia ouvir a conversa se desenrolando:
– Como não tá acreditando?! Todo mundo quer te comer. Você é uma delícia de menina, Marcelinha. Não acho que seja uma grande surpresa para você.
– Claro que é! Eu achava que era como uma filha para o senhor.
– E é! Eu amo você! Você é uma mulher perfeita para meu filho e eu vejo o quanto você o faz feliz. Mas, como eu te disse, eu tentei evitar. Venho evitado há anos! Mas depois daquele dia que bebemos com meu amigo, eu não consigo passar nem um dia sem bater uma pensando em você.
Agora eu podia ver a cena. Deitado no chão, com apenas os olhos para fora da cozinha, eu via a cena de lado. Meu pai estava sentado de lado no sofá encarando Marcela, a qual também estava sentada de forma que pudesse encará-lo e no ângulo que ficava de frente para mim.
Ele se aproximou um pouco dela no sofá e colocou uma das mãos em sua coxa, bem perto de sua boceta, e começou a acariciar devagar.
– Eu talvez até conseguisse segurar isso por mais um tempo. Mas imagina a minha situação! Um velho, sozinho nesse apartamento, quando uma gostosa dessas aparece vestindo uma roupinha que a deixa mais deliciosa do que já é… Como você ficaria?
Só então fui perceber a roupa que ela vestia e não podia discordar do meu pai. Era uma tortura para ele! Era uma roupa branca, no estilo cheerleader americana. Usava uma calça branca legging que fazia toda a sua coxa e bunda ficar mil vezes mais deliciosa do que já era. O top em cima empinava seu peitos e mostrava um belíssimo resultado no decote ousado que ficava bem em cima da marca que ela estava trabalhando.
– Eu não sei o que dizer, Seu Arnaldo e…
– Veja como você me deixa.
Ele baixou a bermuda e revelou seu enorme mastro que ficou encarando minha namorada com aquela cabeça enorme e grossa. Vi a boca da minha namorada abrir de forma incrédula e meu pai sorrir feito bobo com reação.
– E aí? O que achou?
Ela tentava não olhar, mas parecia impossível. Ela olhava de canto de olho, virava os olhos e logo desistia de resistir. Ele a cutucava na perna, dizendo “hein? Hein? Hein?” até que ela não resistiu, colocou as mãos nos olhos e, rindo timidamente, disse:
– Meu Deus, é enorme!
Aquilo foi a carta branca para meu pai. Digo isso pois vi o enorme sorriso que ele abriu e se aproximou ainda mais dela, ficando agora colado ao corpo de Marcela e com seu braço esquerdo envolta de sua cintura.
– Aposto que você não vê um pau grande assim faz anos, né Marcelinha?
Ela olhava tímida, toda encolhida, para aquele monstro e sorria feito boba:
– É, faz um tempo já…
Fiquei puto. Não que meu pau seja pequeno, mas aquilo feriu o meu ego. E sabe qual é o problema? Eu gostei!
– Então! Vai deixar uma oportunidade dessas passar?
– Ai Seu Arnaldo, não faz isso! O senhor é meu sogro!
– E daí? Vai dizer que você não quer cair de boca no pau do seu sogro? Pular em cima dele, esfregar no meio desses peitinhos gostosos…
Ele foi dizendo isso e foi beijando as costas, os ombros e subindo até a nuca de Marcela, a qual se contorcia e se deliciava com aquilo. Ela fechou os olhos e gemia baixinho. Por um breve instante vi sua mão, automaticamente, indo em direção ao pau de meu pai, mas parou no meio do caminho e voltou para o meio das pernas onde tentava segurá-las com as coxas.
A boca de meu pai chegou até a sua e os dois deram um breve beijo. Nesse momento meu coração pegou fogo e, ao mesmo tempo, Marcela se levantou e disse:
– Não! Isso não tá certo. Eu nunca traí o Lucas e nunca vou trair.
Achei que meu pai ia abaixar a cabeça e chorar de arrependimento, mas ele apenas se encostou no sofá, deixando seu pau ainda mais exposto e parecia mais confiante do que nunca:
– Então me diz que você não está com vontade.
Ela ficou em pé, com os braços cruzados e encolhida, sem responder.
– Vai, me diz!
– Não é questão de estar com vontade ou não, Seu Arnaldo! A questão é que é errado.
– Apenas me responda: Você está com vontade ou não? Porque eu vou ser sincero com você… Eu nunca senti tanta vontade na minha vida.
Ele começou a se masturbar lentamente enquanto passava os olhos pela minha namorada. Ela olhava aquele ato com o rosto esbanjando tesão e vontade. Seus olhos estavam focados no pau monstruoso que estava latejando por ela.
– Está com vontade, Marcela?
Ela finalmente respondeu:
– Estou.
Meu pai pegou sua mão e a puxou para bem perto. Ainda sentado, ele segurou sua mão com delicadeza e a olhou nos olhos:
– Então façamos o seguinte: Vamos curtir a noite e aproveitar que o Luquinhas vai demorar pra voltar. O que rolar, rolou. Podemos parar a hora que você quiser e vamos fazer apenas aquilo que for do seu consenso.
Ela relutou um pouco, ainda acuada.
– Isso é loucura, Seu Arnaldo!
– Loucura é você estar morrendo de vontade e não dar nem uma chupada no meu pau.
Ela teve um leve espasmo pelo corpo e disse:
– Não fala assim que eu não resisto.
As mãos de meu pai subiram por suas coxas até segurarem sua bunda com firmeza, com propriedade.
– O quê? Não resiste se eu falar que estou louco pra colocar meu pau nessa sua boquinha linda?
Ela deu um gemido e ele foi se levantando, voltando a beijar seu corpo. Beijou sua barriga, seus seios, seu pescoço enquanto sussurrava obscenidades para ela, a qual ia perdendo o controle. Por fim, ouvir ele dizer quando chegou em frente a sua boca:
– Que estou louco para te fazer gozar?
Os dois se atracaram em um beijo quente e descontrolado. Só se ouvia a respiração forte que escapava de suas bocas. A mão de Marcela massageava o pau de meu pai vagarosamente, lhe fazendo dar breves contorcidas de prazer. Por fim, ele se sentou novamente e disse:
– Vem! Vem dar uma mamada no seu sogrinho, vem…
Ela se ajoelhou e foi lentamente em direção ao pau dele e, quando estava prestes a coloca-lo na boca, parou e disse:
– Só tem uma condição.
– Qual?
– Não quero pensar no Lucas enquanto faço isso, então não fale nada que me lembre que estou traindo ele. Principalmente traindo ele com meu próprio sogro…
– Feito!
Nesse momento eu quis invadir a cena e acabar com tudo, mas já era tarde. Ela já passava sua língua lentamente pelas bolas de meu velho e subia lentamente, parando na cabecinha com leves lambidinhas rápidas e, logo em seguida, passou a engolir quase metade daquele cacete enorme e duro.
De todas as coisas que eu podia fazer naquele momento, eu escolhi a mais patética e indigna de todas: Comecei a me masturbar. Não me aguentei! Podia ter saído de cena e ido afogar as magoas como todo bom corno, ter saído para pegar uma puta, ter ido fazer uma dupla sertaneja… Mas não. Preferi me masturbar, deitado no chão da cozinha e assistir o fenomenal boquete que minha namorada pagava para meu próprio pai.
Ele acariciava o cabelo dela e gemia com gosto. Parecia feliz, realizado. Como um alpinista conquistando o cume depois de dias de escalada.
– Meu Deus, como você chupa gostoso, norinha! Ops… Desculpa!
Ela tirou o pau da boca e, enquanto passava a língua nele, fingindo que não ouviu a quebra de trato, perguntou com cara de “safada inocente”:
– Gostou?!
– Muito! Tenho sonhado com isso desde que te vi peladinha no banho.
Ela parou e olhou curiosa para ele:
– Como assim?!
Ele deu de ombros, um pouco envergonhado:
– Aquela vez que a gente foi pro sítio e você foi tomar banho na casa de hóspedes… Eu dei uma leve espiada.
Eles deram risada e ela voltou a chupá-lo.
Depois de alguns minutos, ela se sentou ao seu lado e continuou masturbando ele enquanto lhe beijava.
– Sabe o porquê que vou deixar isso acontecer? – Perguntou ela –
– Por quê?
– Porque eu sempre te achei um tesão. E também porque eu odeio a minha sogra.
Os dois deram risada.
– Então você também tinha suas fantasias por mim? – Perguntou ele, massageando os seios de Marcela –
– Ah… De leve!
– Você merece uma recompensa!
Ele se ajoelhou no chão e puxou sua calça com a calcinha e tudo. Rapidamente voltou com tudo e passou a chupar sua boceta com gosto.
Eu sempre fiz Marcela gozar com sexo oral e achava que era o melhor nisso. Era só cair de boca nela que em uns cinco ou seis minutos ela gozava. Mas quando meu pai começou a chupá-la, juro que não durou nem menos dois minutos. Logo no começo ela já disse:
– Nossa, você chupa muito melhor que o Lucas!
– Achei que o trato era não falar dele.
– Ah, foda-se o trato!
Um minutos depois: BANG! Ela explode em um orgasmo fenomenal que a deixa sem fôlego por alguns instantes. Quando ela recupera-se, puxa meu pai e diz:
– Vem… Vem… Preciso… De… Você… Dentro… De mim… Agora!
O coroa ficou todo animadão. O pau só faltava explodir de excitação.
– Espera, vou pegar a camisinha.
– NÃO! Sem… Sem camisinha!
Ele a encarou sem acreditar no que ouvia. Era como ver uma criança descobrindo que poderia comer todos os doces do planeta antes do jantar. Era como ver um cachorro diante de um enorme quintal repleto de ossos para enterrar. O velho só não enfartou porque era bem de saúde.
– Mas e se…
– Deixa que eu me preocupo com isso.
Eu nunca me senti tão humilhado, traído e com raiva ao mesmo tempo. Ela estava ali, prestes a embrulhar aquele enorme colosso com sua boceta, sem camisinha e ainda nem se preocupava se engravidasse. Mas quem era eu pra reclamar? Eu também não recusaria um convite daqueles vindo de uma gata como a Marcela. Não culpo meu pai. E também não posso culpa-la. Ela se empolgou com aquele pau gigante… O que posso fazer?
Meu pai pincelou a boceta de minha namorada algumas vezes e logo encontrou o buraquinho onde rapidamente enterrou a grossa cabeça de seu pau. Vi a mão de Marcela pousar no peito de meu pai e segurá-lo um pouco, sussurrado:
– Devagar, devagar!
Cada centímetro que entrava, meu tesão aumentava mais e o coração já pedia o atestado de óbito. Ela se deliciava com aquilo. Podia ver em seus olhos que aquele seria um momento que ela se lembraria e provavelmente fantasiaria para sempre. Nunca havia a visto tão excitada, tão satisfeita, realizada. Era lindo de se ver!
Por fim sua boceta engoliu tudo o que tinha para engolir. Meu pai começou a bombear de vagar, bem de leve enquanto os dois se beijavam como dois amantes de verdade. Por um momento, posso jurar que aquilo não era uma foda, uma transa. Estavam fazendo amor. Meu pai estava fazendo AMOR com a minha namorada.
– Eu não consigo acreditar que estou comendo a deliciosa namorada do meu filho.
– E eu não acredito que estou dando para o pauzudo do meu sogro.
Os dois gemiam gostoso enquanto as bombeadas iam acelerando, ficando mais intensas e ritmadas. Estavam com as testas coladas, olhando olho no olho enquanto gemiam com as bocas bem próximas uma da outra.
– Ai sogrinho, me fode assim, vai!
– Você gosta, safada?
– Adoro!! Vem!!
Ela estava com as pernas entrelaçadas nas costas dele e, conforme a coisa esquentava, ficavam cada vez mais colados. Até que, ao perceber que ela estava bem presa à ele, meu pai a levantou e comeu ela de pé, levantando e a subindo usando apenas as mãos. Ela delirava e, novamente, gozou no pau do meu pai.
– Me come de quatro, come sogrinho?
– Nossa, esse é meu maior sonho.
– Quer ver meu rabinho empinado pra você?
– Muito!
Ela se posicionou no sofá e olhou para trás, assistindo meu pai mirar em sua bocetinha e voltar a penetrá-la como se fosse a última mulher no mundo. Ela não mais gemia, mas sim gritava de prazer. Ele segurava sua bunda como se segurasse a coisa mais preciosa que já existiu na face da terra. Vez ou outra dava uns tapas, o que fazia Marcela sorrir de prazer.
– Soca tudinho na minha bocetinha, sogrinho! Come sua putinha.
Eu não aguentaria se estivesse no lugar dele. Ia gozar tanto que escorreria até pela orelha de Marcela. Ela estava leve, solta, completamente entregue ao pau do meu pai. Nunca a vi falar daquele jeito. Claro que falávamos bobagenzinhas, mas eram leves, discretas. Aquilo ali era um filme pornô que faria qualquer marmanjo gozar horrores!
Mas meu pai aguentou firme e comeu aquela bunda linda por mais alguns minutos, até que ela disse:
– Amor, vamos lá pra cama! Quero dar pra você mais confortável.
Por impulso, já ia me levantando. Só então percebi que o “amor” era para o meu pai e aquilo me atravessou como uma espada.
Assim que eles saíram de vista, vesti as calças e saí correndo pela sala até alcançar a varanda, onde dava para a janela do meu quarto. Como morava no penúltimo andar e não havia prédios altos o suficiente para me ver, já cheguei lá colocando o pau pra fora e a tempo de ver meu pai se deitar na cama, dizendo:
– Vem, me chupa mais um pouquinho!
A cama ficava na parede à direita de onde eu estava, o que fazia os dois ficarem de costas para mim. Vi Marcela tirar o top e subir na cama, engatinhando até ficar com o rabo empinado na minha direção e, enquanto chupava seu sogro, passava o dedo em seu clitóris.
– Tá gostoso assim, sogrinho?
– Tá maravilhoso, minha linda!
Mais um pouco de chupada e ela largou o pau, subindo seu corpo para cima do de meu pai e disse:
– Deixa eu cavalgar um pouquinho em você?
– Você pode fazer o que quiser comigo, sua gostosa!
As mãos de meu pai pegar em seus dois seios enquanto ela posicionava o pau de seu novo macho na entrada de sua boceta. Quando achou, foi sentando lentamente e pareceu que demorou horas para enterrar todo aquele pau dentro dela.
Meu pai nem se movia. Apenas curtia os movimentos ritmados e bem precisos que Marcela fazia com o quadril (Particularmente, essa foi a coisa que eu mais amo nela). Ela gemia baixinho agora.
– Ai sogrinho, que delícia!
Olhei para o que dava para ver do rosto do meu pai e vi que ele apertava os olhos com força e sabia que ele estava tentando não gozar. Sabia que ele havia chego ao fim. Não havia jeito de sobreviver ao que ela estava fazendo. Aquele quadril era mortal. Mas descobri naquela noite que existe um homem que é imune à isso. Meu pai!
Ele aguentou firme. Sofreu bastante, mas segurou.
Logo meu pai se sentou e os dois ficaram de uma forma em que ambos ficavam sentados (Ela por cima, ele por baixo) e bem abraçadinhos. Ela subia e descia, gemendo cada vez mais até que… Bang! Outro orgasmo. Ela quase desfaleceu dessa vez.
Quando se recuperou, disse:
– Quer me comer como, sogrinho?
– Quero te comer de ladinho.
Ela sorriu. Era sua posição favorita e eu quis morrer quando vi a felicidade que ela ficou em ter o prazer de fazê-la com meu pai.
Nem vi a hora que meu pai encaixou nela novamente. Só percebi que estavam transando quando vi a bunda do meu pai indo para trás e para frente, rapidamente e os gemidos de Marcela ficarem um pouco mais altos:
– Ai ai ai, sogrinho! Mete fundo, mete! Ai ai ai ai…
– Meu Deus, menina! Você é gostosa demais para ser verdade.
– Então aproveita enquanto sou só sua.
Ficaram assim por mais uns cinco minutos e outro gozo explodiu. Mas ainda não era do meu pai.
– Nossa, sogrinho! Quarta gozadas e você não gozou ainda?
– Você é minha musa, minha deusa! Quero te fazer gozar o máximo que posso pra agradecer a honra que eu tenho de comer você.
Eles se beijaram, se amassaram até que ele subiu por cima dela e fizeram um papai-mamãe delicioso que me deu até vontade de ser meu pai. Era lindo a imagem de minha namorada sendo possuída por um pau tão grande. Ele, com a pele morena, entrando naquele corpinho bem branco. Era uma cena extremamente excitante.
– Ai caralho, eu vou gozar!!
Ele começou a acelerar as bombeadas e ela começou a repetir desesperadamente:
– Goza dentro de mim! Goza dentro de mim! Preciso sentir você gozar na minha boceta, sogrinho! Goza!
Todo mundo sabe que é impossível recusar um pedido desses na hora que o cabeçudo está prestes a cuspir. Ele apenas acelerou a ponto que a cama afundava a cada estocada e os gemidos de Marcela faziam eco até na rua.
BANG!
Ele demorou pelo menos um minuto para parar de gemer e finalmente sair de cima dela. Quando saiu, jorrava porra pra fora da boceta de Marcela. Os dois ficaram parados por alguns instantes, encarando o teto e ofegantes. Até que percebi que Marcela estava com os olhos arregalados e a respiração forte. Achei que ela tinha caído na real do que acabava de fazer, mas não era bem isso.
– Meu Deus, isso foi bom demais!!
Meu pai riu.
– Foi maravilhoso, Marcelinha!
– Bom demais para fazer disso uma coisa de uma vez só.
Ela travou um pouco quando se ouviu dizendo aquilo e meu pai também. Ele levantou a cabeça e a encarou:
– Então vai ter próxima vez?!
Ela ficou um pouco em choque, travada, mas acho que pensou “A merda já está feita” e concordou:
– Provavelmente…
Meu pai se deitou novamente com um sorriso único no rosto:
– Você realizou o sonho de um velho tarado essa noite, meu bem!
Ela arfava ainda quando encostou sua cabeça no peito de meu pai e acariciou seu rosto como sempre fez comigo.
– Eu ainda não acredito que você conseguiu me convencer.
– Nem eu.
Marcela levantou a cabeça e encarou meu pai:
– Tudo isso foi por conta daquele dia na sala?
– Foi. Foi o dia que percebi que não ia mais aguentar.
Ela lhe deu um leve beijo e disse:
– Se soubesse, tinha te dado aquele dia mesmo.
Os dois riram.
– Mas aí meu amigo ia querer te comer também?
– Quê?! – Disse ela, espantada –
– Não finge que não sabe, vai!
Ela riu e concordou:
– Tá, eu sabia. Mas vocês falaram disso naquele dia?
– O tempo todo quando vocês não estavam ouvindo!
– Nossa, e o que vocês falaram?
– Estávamos apenas fantasiando como seria comer você.
– Os dois? Ao mesmo tempo?
– É. Nossa, queria ver a cara dele se ele soubesse…
Ela ficou encarando meu pai por uns instantes e disse:
– Ah, mas assim ele vai só imaginar…
Meu velho a encarou, desconfiado:
– Como assim?
– Podíamos fazer de um jeito que ele não só imagine…
À essas alturas, eu já não sentia mais ciúmes. Aliás, já era apenas tesão e provavelmente seria um fetiche que eu carregaria para sempre. Já estava infectado pelo vírus do corno. Nem me importei com aquilo.
– Você quer dar para nós dois? Ao mesmo tempo?
Ela ficou um pouco desconcertada, mas concordou:
– Quero.
– Mas e o Lucas?
– Bom… A merda já está feita, né? Ele só não pode saber.
– Com certeza não. Ainda mais porque é muito mais excitante assim…
Os dois ficaram planejando como fariam isso e, no meio da conversa, ficaram com tesão e transaram de novo. Dessa vez meu pai tentou comer o cuzinho dela, mas ela não deixou. Disse que ficaria para outro dia. Gozei quando ele insistiu e ela deixou apenas ele pincelar a entradinha, mas sem penetrar.
Depois de uns dez minutos, meu pai gozou pela segunda vez ao mesmo tempo que eu também gozava. E por mais inacreditável que seja, Marcela também gozou. Nunca havia ouvido falar de orgasmo triplo, mas acho que nós é quem criamos ele.
Voltaram a se deitar e ficaram mais um tempo conversando. Sogro e nora, nus, na cama do corno, trocando carícias e falando barbaridades. Ouvi ela dizer que me amava muito e que provavelmente não iria a fundo com a história do Alemão. Talvez se arrependeria mais tarde e tudo mais. Meu pai ficou um pouco chateado com a informação, mas ela o reanimou quando disse:
– Mas eu e você… Pode ter certeza que vamos ter mais alguns encontros!
Ele ia beijando ela e já preparando para o terceiro round, mas ela disse:
– Não, chega! Vou ligar para o Lucas porque ele deve estar chegando – disse ela ,se virando e pegando o celular –
Na mesma hora eu sai correndo enquanto colocava o celular no mudo para ela não ouvir tocar. Sai do apartamento e fiquei no corredor. Esperei tocar umas quatro vezes até que atendi:
– Oi vida! – Disse eu –
– Oi meu amor! Onde você tá?
– Tô aqui na porta, já entrando.
Ouvi os cochichos desesperados dela dizendo “ELE TÁ AQUI, ELE TÁ AQUI!”.
– Ah, tá bom, amor! Beijo. – Disse ela, tentando fingir o desespero –
Eu entrei no apartamento e ainda podia ouvir o alvoroço no quarto. Logo Marcela apareceu no corredor, enrolada em uma toalha:
– Amor!
Ela veio até a minha direção e me abraçou, me dando um beijo. Fiquei um pouco puto por saber que o pau do meu pai estava ali dentro poucos instantes antes, mas disfarcei.
– Como foi o trabalho?
– Foi bem. Só quero tomar um banho e dormir.
– Ah, coitado do meu amor. Vai lá sim, amor!
– Cadê meu pai?
Seu rosto gelou um pouco, mas disse:
– Na varanda!
O safado pulou a janela.
Quando cheguei lá, ele estava só de bermuda, fumando um cigarro. O cumprimentei e ele agiu muito mais tranquilo e naturalmente do que minha mulher. De fato, se eu não soubesse de nada, ele teria me feito nunca desconfiar dele. Um tremendo ator aquele velho!
– Pai, preciso ter uma conversa com você.
– O que foi, filho?
– Eu não sei como te dizer isso, mas só quero que saiba que eu percebi tudo naquele dia que você trouxe seu amigo aqui.
Só então vi que ele também sabia fraquejar e dar bandeira da merda que estava fazendo:
– Como assim?
– Eu vi a forma como o Alemão olhou para a Marcela e eu não gostei. Achei muita falta de respeito.
Ele respirou aliviado:
– Ele é assim mesmo.
– Eu sei. Mas também quero que saiba que confio em você. É o único que confio em deixar minha namorada junto sem eu estar perto.
O alívio agora tomava conta de seu corpo:
– Obrigado, filho!
Dei uns tapinhas em sem ombro e sai, deixando-o com seu cigarro. Passei pelo quarto e vi Marcela desesperada tentando arrumar e apagar os vestígios do ato, mas fingi não ver. Apenas fui para o banho e me entreguei ao calor da água. Pensei naquilo que havia presenciado e a dor voltou a bater, mas não me importei. Não ia voltar atrás. Ainda mais agora que dei carta branca para o meu pai fazer sem ter medo de que eu desconfie.
Quando sai do banho, vi pelo reflexo do espelho da sala Marcela se levantar diante do meu pai, engolir alguma coisa e limpar a boca. Os dois fingiram estar fazendo coisas aleatórias e eu apenas entrei na sala e assisti TV com os dois por um bom tempo.
Poucas semanas depois meu pai comprou um apartamento. Nesse meio tempo, eu sei que os dois transavam assim que rolava uma brecha. Peguei históricos dos dois no facebook comentando e planejando suas fodas. Coisas como “Quando você chegar aqui, vou te comer gostoso” ou “quero te dar na varanda hoje”. Mas todas, e absolutamente todas, meu pai perguntava sobre o que ela havia decidido sobre o ménage com o Alemão.
Quando ele comprou o apartamento dele, ela visitava-o dia sim e dia não. Claro que ela dizia que ia para a casa da mãe ou algo parecido, mas várias vezes passei em frente ao prédio dele e vi o carro dela parado na frente. As vezes roubava o celular de Marcela e pegava vídeos e fotos íntimas dos dois antes que ela apagasse. Os dois, perto de mim, e até mesmo de longe, se tratavam como sempre se trataram. As vezes escapava um pouco de carinho demais, mas logo se concertavam e voltavam ao normal. Sei muito sobre os dois, mas ela nunca demonstrou nenhum sentimento sobre ele. Era apenas o sexo, o carnal, o desejo, a vontade, o fetiche. Mas, em suas próprias palavras em uma mensagem de texto:
“Quem eu amo é o Lucas. O que fazemos é apenas sexo.”
Ela nunca me contou, mas isso fez bem para nosso relacionamento. Marcela agora era muito mais amorosa, carinhosa, generosa e grudada em mim por ter uma culpa dentro de si. Queria me compensar pela merda que fazia nas minhas costas.
As aventuras dos dois era por toda a parte. Enquanto eu trabalhava, ele a pegava para levar ao cinema, shopping, teatro, restaurantes e, onde quer que fossem, transavam.
A última conversa que peguei no Facebook teve esse trecho:
– Me decidi – Disse ela –
– Sobre o quê?
– O ménage.
– Aé? E aí?
– Eu topo.
Eu não sabia quando ou onde seria, pois ficaram de combinar. Mas, se posso adiantar alguma coisa, é de que sim, aconteceu. E sim, eu estive lá. Mas isso fica para o próximo conto.
Maravilhoso conto