Mesmo depois de todas aquelas provocações e o tesão que pairava no ar, o que se fortaleceu foi a nossa amizade. Viramos confidentes e conselheiros, acessamos a intimidade um do outro de forma que achei que não seria possível retroagir ao ponto de como o via antes.
Ele, que não vale muita coisa, de vez em quando soltava que da parte dele nada tinha mudado, que a vontade de me comer permanecia, independente da amizade que cultivamos. Sempre me limitei a rir e a dizer que eu tinha certeza que não rolaria, uma vez que eu só o via como amigo agora. Pelo menos era o que eu achava…
Ainda no fim do ano passado compramos os ingressos pra o show de uma banda que adoramos, lá no Rio de Janeiro. Semanas antes da viagem fomos falar sobre a hospedagem e ele propôs dividirmos o quarto. Fiquei um pouco encabulada, mas topei. Quando fomos fazer a reserva, só tinha quarto duplo com cama de casal. Aí já era demais… Mesmo depois de ele muito argumentar e me desafiar, bati o pé e ficamos em quartos separados.
Nos encontramos no hotel, já na hora de nos arrumarmos e irmos pro show. Eu estava exausta, vinha numa sequência de noites insones e de trabalho puxado, mas não perderia um minuto sequer daquele show. Chegando lá, colocamos o papo em dia, falamos dos nossos rolos, dramas e claro, muita besteira. Depois encontramos um pessoal conhecido e curtimos juntos um dos melhores shows de nossas vidas.
Voltamos para o hotel, cada um foi pro seu canto e dormimos. No dia seguinte, logo que acordei, mandei mensagem. Ele já tinha levantado e tomado café, enquanto eu, pra variar, tinha passado da hora dormindo. Já que comer não era mais uma opção, ele foi lá pro quarto pra ficarmos conversando. Abri a porta de pijama, toda descabelada e com a cara amassada. Foi ele entrando e eu voltando para cama. Ficamos lá deitados conversando sobre o show, ambos ainda eufóricos e incrédulos.
No meio disso ele começa a passar a mão na minha coxa. No início me pareceu um carinho despretensioso, então não me importei. Aos poucos sua mão ia subindo cada vez mais e eu comecei a ficar excitada. Fiz de tudo para não demonstrar o que sentia, pois eu sabia que logo que ele percebesse… já era.
Estava nesse trabalho mental quando ele tira a mão da minha perna e diz que aquilo estava o deixando excitado. Fiquei brincando com ele e rindo da situação, certa de que tinha sido um momento isolado e que iria passar. Minutos depois ele retoma àquelas carícias, dessa vez um pouco mais ousado.
Seu toque era mais firme e sua mão chegava bem perto de minha bunda. Como o meu short além de curto, era também folgadinho, avisei que era melhor ele ter cuidado, pois eu estava sem calcinha. Ao ouvir isso ele me olha com uma cara safada e diz que já tinha percebido, mas que me ouvir falar tinha piorado a situação dele.
Apenas ri e continuei deitada. Sua mão agora adentrava meu short agarrando minha bunda. Eu não estava apenas excitada, sentia minha buceta pingando, mas me esforçava para não transparecer o que estava sentindo.
Ele se levantou para beber água e quando deitou novamente, senti sua barba roçando entre minhas coxas. Aquilo acabou de vez com meu autocontrole, mas bem na hora que eu ia fazer algo a respeito, ele disse que já estava muito atrasado para um compromisso.
Ao fechar a porta respirei fundo e voltei pra cama ardendo de tesão, mas eu estava tão certa de que nada poderia acontecer entre nós que repeli meus pensamentos e me contive para não me masturbar pensando nisso. Juro que achei que isso seria uma boa estratégia, mas não, foi muito pior.
À noite saímos novamente com o pessoal e ao voltarmos pro hotel fomos pro meu quarto e ficamos batendo papo. Ele acabou apagando na minha cama e eu fiquei lá acesa. O tesão que tentei a duras custas reprimir, tinha voltado com tudo e agora não me deixava adormecer. O olhava dormir enquanto passava minhas unhas em suas costas e pensava nas possibilidades. Poderia acordá-lo e fazer o que me corpo clamava, ou então me masturbar com ele ali do lado e correr o risco de um flagra, mas acabei mais uma vez tentando me conter.
Passei a noite em claro, até que ele acordou e me abraçou por trás. Suas mãos não demoraram a tomar meu corpo, dessa vez indo além de minhas pernas. Agarrou meus seios, desceu pela minha barriga até chegar à minha buceta. Sabia que a partir disso seria impossível me conter, então acabei me rendendo.
Fiquei gemendo baixinho em seu ouvido, sentindo seu dedo no meu grelo, seu pau duro roçando em minha bunda, enquanto eu cravava as unhas em sua nuca. Virei meu rosto e lhe dei um beijo. Ao relembrar os fatos, estranho o beijo ter demorado tanto para acontecer depois de todas as provocações que já tinham acontecido, mas acho que a barreira da amizade foi responsável por isso. Nossas bocas se tocaram apenas quando nos demos conta que era um caminho sem volta.
Em seguida ele tirou o short e comecei a passar a mão no seu pau. Como o quarto estava escuro, não podia ver sua expressão, mas ouvia sua respiração acelerar. Levantei e me ajoelhei entre suas pernas e comecei a lhe chupar. Ouvia seus gemidos baixos e ia engolindo cada vez mais, com mais pressão nos meus lábios. Minha vontade era de ficar chupando até sentir sua porra quente na minha boca, mas nosso tempo era curto.
Seu despertador tocou, pois estava na hora dele ir para o aeroporto. Ele me deitou, tirou meu short e caiu de boca na minha buceta. Me chupava gostoso, me deixando tão excitada que mordia o travesseiro e agarrava meus seios com força, tentando conter meus gemidos.
Em seguida ele virou meu corpo de lado e enfiou sua pica dura na minha buceta. Foi delicioso sentir ele me preencher toda e socar com força. Ele passava a mão na minha perna e beijava meu pé, coisa que me deixa completamente enlouquecida. As estocadas foram ficando mais fortes e rápidas e acabamos gozando juntos. Ainda com as pernas trêmulas, me levantei, lhe dei um abraço de despedida e voltei para cama.
Ainda estava com muito tesão. Se pudéssemos, aquela transa teria se estendido pela manhã inteira… Acabei dormindo (finalmente) e quando acordei à tarde, ainda estava toda melada. Gozei algumas vezes até me “acalmar” e fui curtir meu último dia em terras cariocas. Estou aqui no avião escrevendo esse conto e sentindo minha calcinha molhar. Definitivamente não irei mais abrir a boca pra dizer que não rola com amigos, pois eu odeio estar errada!