Não sei o que me deu, não lembro direito como começou o assunto, se foi fazendo analises sobre os marginais da sociedade capitalista judaico-cristã ocidental, se minha curiosidade se uma prostituta metia tão bem que nenhuma garota comum poderia fazer sexo melhor do que ela, ou qualquer coisa do gênero, só sei que falando com meu amiguinho e decidi que queria viver esta loucura, que queria saber como é esse mundo, as vizinhas me chama de putas, os tios velhos do interior me chamam de puta, até alguns caras que me chamam de putinha, então por que não?
Fetiche
Dando uma Rapidinha no escritório
Era uma quinta feira, acordei cedo como de costume, muito sonolenta e cansada. Tomei um banho gostoso e demorado, coloquei um vestido e fui trabalhar.
A manhã passou voando, era quase meio dia e estava com fome. Saí para comer um lanche rápido e voltei, queria dar uma cochilada. Antes disso dei uma olhada nas minhas redes sociais e falei rapidamente com um amigo, essas conversas gostosas que te deixa com sorriso no rosto e o pensamento longe. Na despedida falei que iria dormir um pouco e ele brincando disse: “Sonha comigo”, eu disse que sonharia e acabei ficando com isso na cabeça.
Transando com o motorista dotado
Eu já estava totalmente bêbado e a noite já estava se transformando em dia. Nada de pegar ninguém para levar pra casa, que tristeza. O jeito era voltar pra casa sozinho. Logo que pedi o serviço mobilidade pelo app, uma coisa me chamou a atenção: o motorista era super gatinho, todo lindo na foto do seu perfil.
O carro negro chegou e joguei minha garrafa de cerveja fora ansioso para ver se ele era tão bonito pessoalmente quanto na foto e não fiquei decepcionado: ele tinha um cabelo negro em estilo militar, rosto lisinho, quase de bebê, um queixo firme e olhos profundos. Eu entrei e não consegui deixar de ficar duro.
O William se apresentou e fez toda aquela listagem processual, perguntando se a temperatura estava boa, a música agradável e se queria água e balas. Depois disso rolou aquela conversa básica que é quase igual a de taxista, ele perguntando como estava a balada e eu dando sinais de que era gay, de que não tinha pegado ninguém e que ia passar a noite sozinho. Ele ria e falava um pouco de suas histórias de motorista e um pouco da sua vida pessoal.