Mesmo depois de todas aquelas provocações e o tesão que pairava no ar, o que se fortaleceu foi a nossa amizade. Viramos confidentes e conselheiros, acessamos a intimidade um do outro de forma que achei que não seria possível retroagir ao ponto de como o via antes.
Ele, que não vale muita coisa, de vez em quando soltava que da parte dele nada tinha mudado, que a vontade de me comer permanecia, independente da amizade que cultivamos. Sempre me limitei a rir e a dizer que eu tinha certeza que não rolaria, uma vez que eu só o via como amigo agora. Pelo menos era o que eu achava…